sexta-feira, 20 de abril de 2012

Camilo Pessanha (09/04/2008)




Essa entrevista é do presidente da Associação Wenceslau de Moares, o Sr. Pedro Barreiros a um emissora portuguesa, na homenagem que a Associação fez aos 140 anos do nascimento desse grande poeta em 2008.
Este ano assinalaram-se 145 anos do nascimento, em Coimbra, do poeta Camilo Pessanha.
Em 2007 em homenagem aos 140 do nascimento desse grande poeta,  a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra teve patente uma exposição sobre a sua vida e obra, intitulada “Um poeta ao longe”, criada pela Associação Wenscelau de Morais e apoiada pela Fundação Oriente.
Um pequeno livro foi lançado um ano depois, em 2008 intitulado " O Essencial sobre Camilo Pessanha", na muito útil colecção “Essencial” da Imprensa Nacional, da pena do crítico literário, escritor e professor brasileiro Paulo Franchetti (UNICAMP), o autor nessa obra faz um resumo da vida do poeta e comenta brevemente a sua obra. Franchetti já tinha sido o autor da edição crítica da “Clepsydra”, o único livro de Pessanha, na editora Relógio d’Água. O livro-resumo  está na grafia e sintaxe do português europeu.

A OBRA:
O livro “O Essencial sobre Camilo Pessanha” está mais ou menos dividido ao meio, com os três capítulos iniciais dedicados à vida e três capítulos finais dedicados à obra.

CURIOSIDADES DA OBRA:
O professor Paulo Franchetti recorda que Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro foram, ainda quando Pessanha estava vivo, grandes admiradores da sua obra. Pessoa chegou a escrever uma carta a Pessanha pedindo-lhe versos para a revista “Orpheu” (revista coimbrã)
E em 1934, oito anos depois da morte de Pessanha, Pessoa escrevia: “A cada um de só três poetas, no Portugal dos séculos XIX a XX, se pode aplicar o nome de ‘Mestre’. São eles Antero de Quental, Cesário Verde e Camilo Pessanha” (...) O terceiro ensinou a sentir veladamente; descobriu-nos a verdade de que para ser poeta não é mister trazer o coração nas mãos, senão que basta trazer nelas os simples sonhos dele.
 Mário de Sá Carneiro tembém  o seguinte comentario ao ler Pessanha: “Os seus poemas engastam mágicas pedrarias que transmudam cores e músicas, estilizando-as em ritmos de sortilégio – cadências misterosas, leoninas de miragem, oscilantes de vago, incertas de Íris.

Paulo Franchetti, “O Essencial sobre Camilo Pessanha”, Imprensa Nacional /Casa da Moeda, 2008.

Referencias:
http://dererummundi.blogspot.com.br/2008/03/o-essencial-sobre-camilo-pessanha.html